PROBIÓTICOS E SEM LACTOSE: ATRIBUTOS DOS PRODUTOS QUE ESTÃO DIRECIONANDO INOVAÇÕES NO SETOR

02/09/2016
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De acordo com uma pesquisa da Zenith International, há uma série de tendências que estão influenciando o futuro dos alimentos lácteos fermentados e iogurtes. Dois direcionadores principais são probióticos e redução de açúcar, com o último incluindo crescimento nas formulações sem lactose.

 

Nos últimos dois anos, tem ocorrido uma mudança na indústria de comercialização de probióticos nos produtos lácteos. Embora alguns produtos identifiquem cepas e citem estudos clínicos que estabelecem benefícios específicos, mais produtos estão escolhendo promover somente a inclusão dos probióticos - já que um crescente número de consumidores entendem como tendo um efeito positivo na saúde e no bem-estar.

 

De acordo com um documento publicado em agosto de 2014 na Nature, chamado “The International Scientific Association for Probiotics and Prebiotics consensus statement on the scope and appropriate use of the term probiotic”, o simples termo “probiótico” é útil e aceito. O painel recomenda que qualquer afirmação específica além de “contém probióticos” seja substanciada; entretanto, “contém probióticos” é uma descrição útil dos produtos, considerando que probióticos é uma definição mais gramaticalmente correta, comparado com a definição de 2001 da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) e da Organização Mundial de Saúde (OMS). Uma pequena mudança agora define os probióticos como “micro-organismos vivos que, quando administrados em quantidades adequadas, conferem benefícios à saúde do hospedeiro”.

 



 

“Essa definição é inclusiva de uma ampla gama de micro-organismos e aplicações, enquanto captura a essência dos probióticos, que são microbianos, viáveis e com benefícios documentados para a saúde”, disse a autoridade global em probióticos e coautora desse documento, Mary Ellen Sanders.

 

Formular produtos lácteos fermentados com probióticos faz sentido, à medida que os consumidores entendem que os probióticos são bons para eles. De acordo com a Pesquisa de Alimentos & Saúde de 2012, 14% dos consumidores pesquisados estavam tentando consumir mais probióticos. Na edição de 2016 do estudo, esse número subiu para 33% e deverá continuar crescendo.

 

Além dos probióticos, há uma tendência crescente global de formular os produtos lácteos, mais notavelmente o leite fluido, sem lactose. Essa é uma tendência que os fabricantes de produtos lácteos fermentados precisam adotar.

 

Os produtos lácteos sem lactose têm um apelo aos consumidores com intolerância à lactose, ou seja, que não possuem a enzima lactase, que quebra a lactose, em quantidade suficiente. Uma forma de eliminar a lactose é a tecnologia de filtração, que requer investimento de capital. Outra opção é formular os produtos lácteos com a enzima lactase. O bônus adicional de incluir a lactase é que os processadores podem reduzir a quantidade de açúcar adicional e ainda obter o mesmo grau de doçura nos produtos lácteos. Isso também permite produtos com rótulos mais atrativos, com afirmações de quantidade reduzida de açúcar.

 

O uso de afirmações de que o produto é sem lactose vem aumentando nos últimos anos, de acordo com pesquisa do Innova Market Insights. No ano passado, essa afirmação apareceu em 6,7% dos novos lácteos lançados, aumentando para quase 11% nos Estados Unidos e 8% na União Europeia (UE).

 

O interesse nos produtos lácteos sem lactose se estende além das pessoas diagnosticadas como intolerantes à lactose. Muitos consumidores estão começando a escolher produtos lácteos sem lactose para ajudar na digestão.

 

Data da Publicação: 02/09/2016.

Fonte: MilkPoint

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