China libera venda de produtos lácteos infantis da Nova Zelândia

24/07/2014
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O governo chinês está autorizando companhias de lácteos neozelandesas e vender novamente fórmulas de nutrição infantil no país, depois de retirar licenças de 51 empresas em maio.

 

A a2 Milk Company, especializada em produtos para pessoas com dificuldade para digerir leite, foi a empresa mais recente a obter autorização de Pequim. A maior produtora de lácteos da Nova Zelândia, a Fonterra, recebeu aprovação em maio, enquanto a New Zealand New Milk obteve o sinal verde no começo de julho.

 

Novas regras publicadas no começo de maio exigem que fabricantes de fórmulas infantis façam registro junto a órgãos reguladores chineses antes de exportar para o país. As regras também exigem que o fabricante tenha controle sobre todo o processo de produção. As medidas fazem parte dos esforços do gigante asiático de reconstruir sua indústria de lácteos, após um escândalo envolvendo leite infantil contaminado com melamina, em 2008. O incidente matou seis crianças e deixou outras 300 mil doentes.

 

Em agosto do ano passado, a Fonterra anunciou um grande recall de produtos devido à possível presença de uma bactéria que pode causar botulismo. Mais tarde, descobriu-se que os produtos não traziam risco à saúde. No entanto, a Abbott e a Danone, de quem a Fonterra é fornecedora, tiveram de retirar vários produtos das prateleiras em países asiáticos.

 

Produtos lácteos representam cerca de um terço das exportações totais da Nova Zelândia. No ano passado, as exportações neozelandesas de lácteos para a China somaram US$ 4,33 bilhões. Fórmulas de nutrição infantil responderam por cerca de US$ 173 milhões desse total.

 

notícia é da Agência Estado, com informações do Dow Jones Newswires.

 

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