China está desenvolvendo gosto por lácteos

04/07/2014
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A China será o maior mercado de lácteos do mundo em 2018, apesar de os lácteos não fazerem parte da dieta tradicional chinesa, de acordo com um relatório do Canadean. Isso ocorrerá devido ao impacto que a influência ocidental vem causando no mercado chinês e ao aumento preocupação com a saúde dos ossos da população chinesa, que está envelhecendo.

 

A China é um dos mercados de lácteos de mais rápido crescimento e se tornará o maior mercado global em 2018, no valor de US$ 60,639 bilhões. Apesar de os lácteos não serem parte da dieta tradicional chinesa, mais chineses estão expostos a estabelecimentos de fast food, viagens e experiências de culinárias globais, além da cobertura da mídia referente aos sabores apreciados no mundo ocidental. Isso leva mais chineses a consumir lácteos, como leite e cereais para o café da manhã, ou queijos em pizzas ou hambúrgueres. Como a intolerância à lactose é disseminada na Ásia, a Canadean previu que os produtos sem lactose ou com baixo nível desse açúcar serão particularmente populares na China.

 

Apesar de a China estar a caminho de se tornar o maior mercado de alimentos lácteos do mundo em termos de volume, o consumidor chinês médio consome apenas 209 produtos lácteos por ano. Em contraste, o consumidor médio do Reino Unido come e bebe 1.039 itens lácteos, o que indica espaço para um grande crescimento na China.

 

A Canadean vê um grande potencial nos consumidores com idade de 55 anos ou mais. Esses consumidores estão cada vez mais conscientes sobre sua saúde e começam a se voltar aos lácteos com maior teor de proteína e cálcio para prevenir doenças intestinais e dos ossos. Entretanto, os benefícios para a saúde dos lácteos ainda são amplamente desconhecidos na China. A analista do Canadean, Veronika Zhupanova, disse: “O conhecimento da osteoporose é limitado, o que significa que as marcas precisam educar os consumidores sobre o papel dos lácteos em melhorar a saúde dos ossos através de informações na embalagem, publicidade e campanhas de conscientização”.

 

O mercado chinês está se desenvolvendo rapidamente e ainda está longe de ser saturado. Produtos importados de certas áreas, com Austrália e Europa, estão se beneficiando de um maior nível de confiança. Os consumidores chineses os veem como produtos com maior regulamentação de segurança do que os produtos domésticos, mas os processadores não devem somente apostar em sua imagem confiável. “Em um futuro próximo, os processadores estrangeiros precisam ajudar suas estratégias para mirar em características únicas do mercado chinês. Por exemplo, uma proporção significativa de famílias chinesas ainda não tem um refrigerador, o que está direcionando a importância de produtos lácteos ultrapasteurizados”.

 

Os dados são do http://www.canadean.com, traduzido pela Equipe MilkPoint Brasil.

 

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