Brasil representa 60% do faturamento de lácteos uruguaios no 1º semestre

14/07/2016
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A informação divulgada se concentra em dois mercados que são chaves para o Uruguai: Brasil, que importou 60% das divisas obtidas pelos lácteos uruguaios vendidos nesse período; e China, pela potencialidade que tem seu mercado em longo prazo, apesar de, nesse momento, não ser tão forte, explicou Baraibar. A análise do Inale considera o comportamento dos mercados dos primeiros quatro meses de 2016 e sua comparação com relação ao ano anterior.

 

Apesar da situação econômica complexa do Brasil e das projeções de retração do consumo em geral, por sua inflação e uma economia que crescerá levemente em 2017, prevê-se que as importações de lácteos cresceram de forma considerável. Nessa demanda, o Uruguai foi o primeiro ou segundo fornecedor, de acordo com o produto. Já a China efetuou importantes compras nos primeiros meses de 2016, mas a pergunta é se realmente reativou sua demanda ou se está armazenando a baixos preços para os próximos meses.

 

Os Estados Unidos aumentaram sua oferta a uma taxa variável, mas pelos menores preços que seus produtores recebem, espera-se que desacelere sua produção. A mesma situação se espera na União Europeia (UE). A Rússia, por sua vez, é um mercado importante para a manteiga do Uruguai e também tem feito compras pontuais de queijos e leite em pó desnatado. Apesar de sua desvalorização, segue comprando esses produtos.

 

Em matéria de perspectivas, nada faz prever uma queda da demanda ou que a produção se retraia. No entanto, apesar de ninguém poder dizer quando será o momento de recuperação de preços, todos os analistas concordam que esses melhorarão.

 

Alguns acham que será antes do final de 2016 e outros que será no primeiro semestre do próximo ano. Espera-se uma desaceleração da produção. Embora essa produção crescerá 1,6%, isso ocorrerá em taxas menores. Isso significa um volume de leite que segue no mercado, que alguns mercados como Estados Unidos e União Europeia (UE) estão fornecendo, o que dificulta a recuperação dos preços, disse Baraibar. As informações são do El Observador, traduzidas pela Equipe MilkPoint.

 

Data da Publicação: 14/07/2016

Fonte: MilkPoint

http://www.milkpoint.com.br/cadeia-do-leite/giro-lacteo/brasil-representa-60-do-faturamento-de-lacteos-uruguaios-no-1-semestre-101082n.aspx

 

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